Garantir a segurança no condomínio deve ser uma prioridade em todos os momentos – inclusive na hora de receber prestadores de serviço. Afinal, os colaboradores terão contato direto com os moradores e acesso rápido e facilitado às áreas comuns do prédio.
Um bom motivo para adotar mais atenção a esse ponto é o histórico de criminalidade que afeta a segurança no condomínio em São Paulo. Foram registrados, em média, 12 mil ataques por mês a casas e edifícios no estado entre 2014 e 2018, de acordo com dados do Sistema de Informações Criminais (Infocrim). E no primeiro semestre de 2022, o número de furtos e roubos aumentou 11,09%.
Culpa exclusiva dos prestadores de serviço? Evidentemente que não. A maioria é gente honesta, honrada, trabalhadora. Mas, claro, como em toda a profissão e em qualquer extrato da sociedade, sempre há algumas laranjas podres. Certamente, muitos dos ataques foram facilitados por funcionários dos condomínios, que deram dicas preciosas aos criminosos e, em alguns casos, tiveram até uma participação mais direta na ocorrência.
A tecnologia facilita a contratação de prestadores de serviço, mas também torna cada vez mais impessoal esta solicitação. Se antes consultava-se conhecidos para conseguir contratar um profissional, agora basta uma busca num aplicativo ou mesmo em redes sociais.
É preciso cuidado na escolha de quem você permitirá entrar no seu prédio. A criatividade e ousadia dos bandidos parece não ter limites. Há casos em que o invasor consegue entrar no prédio disfarçado, seja de visitante, morador e até mesmo prestador de serviço.
Neste artigo vamos abordar os cuidados que devem ser adotados no controle de acesso ao condomínio. O protocolo sugerido visa garantir a segurança e atender às regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Se tiver alguma dúvida ou precisar de mais informações para atualizar o sistema de segurança no condomínio, clique aqui e nos envie uma mensagem.
Segurança no Condomínio: controle de acesso dos prestadores de serviço
O controle deve ser feito de maneira cautelosa mas, ao mesmo tempo, ágil, para não atrasar o prestador de serviço e nem causar fila na portaria.
Deve-se anotar o nome completo do profissional (e RG), nome da empresa prestadora de serviços (e CPF), placa do veículo (caso use garagem), identificação do apartamento que será visitado, horário da entrada e da saída.
Para minimizar riscos, siga o seguinte protocolo:
– Exija cadastro prévio do profissional. E avise, de antemão, que uma eventual substituição deverá ser informada antecipadamente, sob risco de proibição de acesso;
– Confirme com o morador se a pessoa é aguardada e se está autorizada a entrar;
– Confira a documentação;
– Determine horários para a prestação de serviços. O ideal é que a autorização ocorra apenas durante o horário comercial;
– Treine constantemente – ao menos a cada três meses – os profissionais da portaria;
– Conte com recursos tecnológicos, como circuito de monitoramento, aplicativos, softwares e cartões de acesso.
Controle de acesso em caso de portaria remota
O controle de acesso nos casos de portaria remota tende a ser até mais rigoroso por conta dos protocolos já recomendados pelas empresas que oferecem este serviço.
Para entrar no condomínio, o prestador de serviços precisa respeitar o horário permitido e ser liberado pelo síndico ou por um morador.
O cadastro prévio também é recomendado. Os dados que devem ser registrados são, novamente: nome completo do profissional (e RG), nome da empresa prestadora de serviços (e CPF), placa do veículo (caso use garagem), identificação do apartamento que será visitado, horário da entrada e da saída.
Como os condomínios que adotam a portaria remota contam com dispositivos de alta tecnologia, imagens e sons podem ser consultados caso seja necessária uma averiguação. O sistema também possibilita acesso a câmeras e chave virtual, viabilizando o acesso, sem abrir mão da segurança.
Fique atento às normas da LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais está em vigor desde 2020. Mas apenas no segundo semestre do ano seguinte, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão federal responsável pela implementação e fiscalização da LGPD, passou a aplicar sanções. As penalidades podem ser solicitações de esclarecimento, pedidos de adequações específicas e até multas.
A LGPD visa coibir o vazamento de dados pessoais. No caso dos condomínios, por armazenarem dados de moradores, visitantes e prestadores de serviços.
As informações como nome completo, número de CPF, placa do carro, telefone pessoal, biometria, impressão digital e imagens captadas por câmeras, se tratadas de maneira indevida, podem servir de matéria-prima para falsários, estelionatários, assaltantes e até sequestradores.
Esses dados são coletados pelos condomínios por segurança e devem ser registrados obedecendo à LGPD. A lei permite ao cidadão exigir informações claras sobre quais dados foram coletados, como estão armazenados e para quais finalidades são usados.
É importante monitorar os fluxos internos que envolvem dados pessoais, desde a coleta até o armazenamento. Recomenda-se que o condomínio adote uma política de privacidade que detalhe tudo o que é feito com esses dados. A transparência sobre a coleta, uso e descarte dos dados sensíveis é fundamental.
Segurança no Condomínio: formas de controle de acesso
O sistema de controle de acesso evita que pessoas não autorizadas circulem pelo condomínio. O controle é feito em 4 etapas: identificação, confirmação, liberação e registro. Conte com a Sectronic para implantar o controle de acesso mais adequado para seu condomínio.
Oferecemos controle de acesso com software de gerenciamento na nuvem, solução inteligente e completa que permite o controle de acesso do ambiente, configurando regras de entrada e até mesmo monitorando a passagem pelos ambientes internos, que funciona como um gerenciador de todos os dados remotos, integrando diversos dispositivos.
Também oferecemos controle de acesso com qr code, que permite a entrada sem que seja necessário ter qualquer contato físico com algum equipamento.
Outra possibilidade é o controle de acesso com biometria, em que o sistema biométrico faz o cadastro das impressões digitais e a tecnologia reconhece instantaneamente se o usuário está armazenado no sistema.
Também é possível adotar o controle de acesso facial, um modelo que permite monitorar o fluxo de pessoas de maneira muito segura e pode ser integrado a outros dispositivos como portas e catracas.
Já o controle de acesso por catraca eletrônica pode ser adquirido em diferentes modelos: biométricas, com leitor de QR Code, urna coletora para cartões de visitantes, entre outras possibilidades.
E o controle de acesso por porta eletrônica é uma alternativa prática de gerenciar o fluxo de pessoas, pois a fechadura digital libera o acesso através de uma senha, biometria ou cartão de aproximação.
Quer descobrir qual é a melhor opção para o seu condomínio?
Conte com nossa expertise para garantir um ambiente inteligente e seguro. A Sectronic realiza com excelência a implantação de sistemas de acesso. Para esclarecer dúvidas ou solicitar um orçamento, clique aqui e mande uma mensagem.
A Sectronic é uma empresa focada em soluções inovadoras e tecnológicas. Trabalhamos com controle de acesso, sistema CFTV, sistema de alarme contra incêndio, automação predial e industrial, elétrica predial, industrial e residencial, informática, automatização de portões e sistema de alarme de segurança eletrônica.
Até a próxima!
