Não há como pensar em um sistema de segurança que funcione perfeitamente sem levar em conta os sensores de intrusão. Esses equipamentos são as peças fundamentais na estrutura de uma central de alarme de monitoramento. O sensor é responsável pela comunicação por meio de um sinal para que os responsáveis pela vigilância possam agir nos casos em que alguém não autorizado teve acesso ao local.
Por isso é que esse equipamento tem grande importância em projetos de segurança eletrônica e automação predial. É como se fosse um cão de guarda, pronto para defender o patrimônio se alguém entrar pela porta, janela ou se algum estranho quiser ingressar em um ambiente no qual não deveria estar.
Um levantamento realizado em parceria entre a plataforma QuintoAndar com o Datafolha indica que 53% dos brasileiros desejam instalar alarmes de intrusão em suas casas. No entanto, embora a pesquisa não tenha dados de empresas, sabe-se que os empreendimentos também buscam se defender das ações de criminosos.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o mercado de segurança eletrônica cresceu 13% em 2020, em plena pandemia de Covid-19. O principal motivo para isso? O aumento da demanda por soluções em condomínios residenciais e empresariais.
Existem diferentes tipos de sensores de intrusão, com várias funcionalidades. Por isso é que vamos explicar a você os principais fatores que tornam essa ferramenta tecnológica uma grande aliada para garantir maior tranquilidade ao seu patrimônio.
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Principais finalidades dos sensores de intrusão
Para conhecer o tipo de aparelho que será necessário instalar, o primeiro caminho é conhecer o ambiente que será monitorado. A partir daí, é necessário saber qual tipo é o mais indicado. Esse tópico nós iremos abordar mais adiante.
No entanto, é importante entender as funcionalidades dos sensores de intrusão. Eles informam o proprietário no caso de acesso não autorizado, geralmente por uma chamada telefônica ou notificação por aplicativo a um número cadastrado, além do acionamento do alarme.
Mas não é apenas isso. O equipamento pode, por exemplo, acionar o interfone quando ocorre a aproximação junto à porta da frente ou emitir um alerta quando crianças ingressarem em espaços mais restritos do imóvel.
Outro fator de segurança é que, dependendo do sistema, o sensor pode habilitar o funcionamento de iluminação em espaços determinados.
Sensores de intrusão: quais os principais tipos?
Existem três tipos mais comuns de sensores de intrusão. Vale destacar que é possível encontrar classificações pela forma de detecção (infravermelho ativo e passivo e magnético). Entretanto, vamos destacar aqui os modelos mais comuns encontrados no monitoramento de empresas, indústrias, condomínios e residências.
O sensor de barreira conta com um transmissor e um receptor. Eles formam uma barreira com feixes de infravermelho não captada pelo olho humano. No momento em que alguém ultrapassa essa barreira, a central é informada. É um modelo versátil, já que pode ser usada sobre alambrados e muros, bem como na proteção de portas e janelas.
O sensor de movimento tem como principal característica notar o deslocamento de massa ou de calor do próprio corpo em um ambiente. Um dos grandes atrativos dos sensores de movimento foi o desenvolvimento de tecnologias que permitem identificar a presença de animais domésticos dentro do ambiente, com pesos que variam de 20kg a 35 kg, para evitar disparos acidentais.
Elaborado para detectar o impacto da abertura de portas e janelas devido à variação de um campo magnético, o sensor de abertura existe em vários formatos e opções. Esse equipamento tem modelos variados que são indicados para estruturas feitas em aço, madeira ou vidro, que podem suportar impactos de até duas toneladas. O curioso é que também podem ser encontrados em variações mais simples, como sem fio, onde não causam alteração na estrutura da empresa ou residência.
Sensores de intrusão: qual o mais indicado para o seu ambiente?
Agora que você já conhece como funcionam os sensores de intrusão, pode estar em dúvida sobre qual é o mais indicado para a sua necessidade. Fique tranquilo que iremos passar algumas recomendações importantes para que você faça a escolha de acordo com o espaço que pretende monitorar.
Para áreas externas, a primeira coisa a fazer é levar em conta a possibilidade de desgaste dos equipamentos, que ficam sujeitos à ação do tempo. Depois, também é necessário analisar se há circulação de pequenos animais, como gatos e cachorros, para evitar o disparo acidental do alarme.
O modelo mais indicado nessas condições é o sensor de barreira para colocação nos muros, já que a abrangência da proteção será maior. No entanto, se o caminho entre a casa ou empresa for longo, é possível acrescentar sensores de movimento, já que a resistência à incidência de poeira, sol e chuva é maior.
No caso das residências ainda pode ser necessário contar com sensores que diferenciem animais de pequeno porte, para não ocorrer o acionamento acidental.
Para áreas internas você precisa levar em conta detalhes importantes. Por exemplo: os sensores magnéticos são mais indicados para a segurança de portas e janelas. Entretanto, é preciso verificar com quais materiais essas estruturas são feitas (vidro, aço ou madeira) e o espaço para o encaixe do sensor. Essa análise é fundamental porque uma eventual trepidação na rua pode afetar todo o sistema.
Em residências, é possível utilizar tecnologia com infravermelho nos cômodos internos mais simples. Já em empresas é preciso usar sensores específicos, em especial para corredores, vitrines e prateleiras. Além disso, em salas que tenham cofre, é indicado detectores de deslocamento de massa, já que muitos criminosos utilizam isolantes térmicos na tentativa de efetuar o roubo.
Dicas para um bom funcionamento!
É necessário saber como é o procedimento que permite o funcionamento correto dos sensores de intrusão. Por isso, separamos quatro dicas para que você tenha esse cuidado na hora de definir a instalação desse sistema:
– Os sensores devem ficar distantes das saídas de aquecimento. Por exemplo, entre 3,5 metros a 4 metros de lâmpadas quentes ou da incidência do sol. Isso evita que detectores de calor façam disparos acidentais.
– Preste atenção nas áreas onde as pessoas costumam circular e note onde intrusos podem entrar. Isso faz diferença no momento da instalação dos equipamentos.
– A performance dos sensores é melhor quando eles estão em paralelo nos ambientes por onde o invasor circula e não de frente para ele.
– Conte com o apoio e suporte de uma empresa especializada. Ter a ajuda de profissionais habilitados é fundamental no momento da escolha do tipo de sensor a ser instalado.
Se você quer mais dicas, gostou das informações e quer adotar um sistema de alarme de intrusão para sua empresa, conte conosco!
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Até a próxima!
