O alarme de incêndio é o sistema responsável por informar a iminência da ocorrência de um incêndio. Ele é acionado quando os dispositivos detectam fumaça, chamas ou calor.
O sistema de alarme de incêndio pode contar com os seguintes equipamentos:
– Central de alarme;
– Botoeira;
– Detector de fumaça;
– Detector de gás;
– Detector de temperatura;
– E uma sirene de áudio (ou audiovisual).
Contar com um sistema de alarme de incêndio eficiente permite que o fogo seja percebido antes de se alastrar pelo ambiente inteiro, salvando vidas e preservando patrimônio.
Somente até maio deste ano, 2023, o Corpo de Bombeiros já registrou 2.319 ocorrências de incêndio em São Paulo.
No Brasil, é obrigatório manter sistemas de alarme de incêndio em comércios, empresas, igrejas, escolas e demais tipos de edifícios onde há reuniões e circulação de pessoas.
A determinação está prevista na Lei Federal 13.425/17, que estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público.
Neste artigo, vamos apresentar as principais informações a respeito do sistema convencional de alarme de incêndio. Se tiver alguma dúvida ou precisar de mais informações, fale conosco: clique aqui e nos envie uma mensagem.
Principais modelos de alarme de incêndio
Há basicamente dois modelos de alarme de incêndio: o convencional e o endereçável.
Nos dois sistemas, a central de alarme recebe o sinal da ocorrência de um dos dispositivos de entrada e envia um sinal de alarme ou comado para os dispositivos de saída.
Os dispositivos de entrada são detectores de chama, gás, fumaça e temperatura e acionadores manuais. Os dispositivos de saída são, na maioria das vezes, sirenes.
Todo o sistema de alarme de incêndio deve estar de acordo com a norma NBR 17240. As exigências devem ser observadas na instalação do sistema, durante os testes e nas manutenções, que devem ser frequentes.
A regra determina que todo sistema deve ser composto por central de alarme, sinalizador audiovisual, acionador e detector de temperatura ou fumaça e acionadores manuais.
A instalação deve atender ainda outras portarias de órgãos normativos em conjunto com o Corpo de Bombeiros, além de verificar se há alguma determinação especial proveniente da legislação local.
Alarme de incêndio convencional: principais características
O sistema convencional é composto por uma central de alarme de incêndio e detectores e/ou acionadores. Este modelo é mais indicado para projetos de ambientes abertos e amplos, como estacionamentos.
O ideal é que o espaço a ser monitorado possa ser delimitado por zonas. Os setores não devem abranger grandes áreas para não dificultar a localização exata do ponto da ocorrência.
O sistema convencional de alarme de incêndio não permite individualizar os acionamentos, o que acaba limitando a realização de automações.
O modelo convencional, como qualquer outro sistema de alarme de incêndio, necessita de manutenção periódica para garantia da eficácia do sistema de alarme.
Geralmente, o modelo convencional apresenta pouca tecnologia e baixo custo. Mas não detecta, de forma automática, falhas e defeitos nos dispositivos e cabos.
Algumas vantagens deste sistema são a facilidade de instalação e a conformidade com a norma NBR 17240.
Sistema endereçável
No sistema endereçável cada dispositivo (detector e/ou acionador) recebe um número chamado de endereço. Isto permite a identificação precisa da situação de emergência.
Os detectores, sirenes, módulos e acionadores manuais são ligados diretamente ao laço da central. A principal vantagem do modelo endereçável é que em um único laço é possível identificar, localizar e comandar até 250 dispositivos em diferentes locais da edificação.
Os sistemas endereçáveis são divididos em subcategorias: A e B. No tipo A, cada circuito do dispositivo possui uma fiação de retorno à central. Com isso, uma possível interrupção em qualquer ponto não provoca a paralisação parcial ou total de seu funcionamento.
Na categoria B não há fiação de retorno à central, sendo possível a ramificação. A interrupção em qualquer ponto implica na paralisação parcial ou total do funcionamento. O benefício nesta instalação é a economia, já que necessita de menos cabos.
Endereçável x convencional
A principal diferença entre os dois modelos – convencional e endereçável – é a necessidade ou não de individualização de alarmes.
O alarme convencional com sistema de detecção atende bem ambientes que não tenham necessidade de individualizar os alarmes, com menos pontos e instalação mais simples.
Em instalações maiores e complexas, com necessidade de vários pontos, o mais recomendável é o sistema de detecção e alarme endereçável. O modelo possibilita interligar, endereçar e comandar diversos elementos do sistema.
Outro ponto que diferencia o sistema endereçável do sistema convencional é que no sistema endereçável é possível o controle individual de cada dispositivo de saída.
Importante lembrar que ambos os modelos de alarme de incêndio precisam estar sempre com a manutenção em dia, conforme exige a NBR 17240.
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